sábado, 12 de abril de 2008

PINTURA NA ARTE CHINESA E JAPONESA

PINTURA NA ARTE CHINESA E JAPONESA extensa história da pintura chinesa começou com um quadro sobre seda encontrado recentemente e que pertenceu à dinastia Shou (206 a.C.). A ele seguem-se os afrescos dos tempos da dinastia Han e mais tarde os da T'ang, muito bem-conservados e de uma elegância e refinamento característicos das cortes imperiais. Os motivos eram tanto religiosos quanto profanos. Existia o pequeno formato de álbuns, combinando as ilustrações com letras desenhadas. No século XI aparecem os primeiros quadros de paisagem.
O paisagismo foi considerado na China o gênero pictórico mais relevante e atingiu o apogeu durante a dinastia Song (IX-XIII). As paisagens ostentavam formas puras e simbólicas, as composições eram em geral assimétricas e obtinha-se uma ilusão de perspectiva sem paralelo na pintura universal. A partir de então, a pintura chinesa se limitou à imitação dos modelos antigos, e surgiram a pintura sobre seda e as gravuras, que tão imitadas seriam na Europa rococó (Chinoiserie).
A pintura japonesa, no essencial, não se afastou do modelo chinês. A princípio também se produziu grande quantidade de afrescos, que decoravam as paredes dos templos. De caráter naturalista, eram semelhantes às primeiras pinturas budistas dos pagodes chineses. Já em plena Idade Média, os pintores japoneses abandonaram definitivamente os temas religiosos e optaram por ilustrar o refinamento e os luxos da corte. Adquiriu então importância a técnica da aquarela sobre papel ou seda, sempre segundo cânones estéticos chineses.
A partir do século XIV, a pintura sobre seda se transformou no gênero mais valorizado, e manifestou-se uma renovada religiosidade nos temas. Também foi o apogeu dos gêneros paisagista e de costumes, com os conhecidos quadros da cerimônia do chá. O grande ressurgimento da pintura não chegou senão no século XVIII, com os quadros de costumes conhecidos como ukiyo e obras de Utamaro e Hokusai, que tanta influência exerceram sobre a pintura dos séculos XIX e XX, principalmente a dos impressionistas e modernistas.

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